Projeto de restauração – Solar da Baronesa do Muriaé
Período : Agosto/2008 a janeiro/2009
Localização: Campos dos Goytacazes – RJ
Data de construção: Séc. XIX
Uso original/atual: Residência/Sem utilização
Área construída: 1013,20m²
Projeto: Desconhecido
Construtor: Desconhecido
Propriedade: Academia Brasileira de Letras
Contratante: Academia Brasileira de Letras
Proteções existentes: Tombamento pelo IPHAN em 19 de Julho de 1974, inscrição nº 448, fls. 74 do Livro de Tombo Histó
rico e sob o nº 517, fls. 94 do Livro das Belas Artes.
Serviços: Projeto de restauração arquitetônica constando de : pesquisa histórica; levantamento cadastral; mapeamento
de danos; projeto de recuperação estrutural; projetos de instalações; proposta técnica de restauro; planilha de custos
Equipe Técnica:
Colaboradores:
O início da atividade de proteção ao referido imóvel se deu em 2006, antes mesmo da existência da própria empresa, oca
sião em que o arquiteto Humberto Neto das Chagas foi contratado pela empresa Elna Engenharia, para desenvolver o cadas
tramento básico desta edificação.
A partir de julho de 2008, a AUGURAL passa a desenvolver para o cliente Academia Brasileira de Letras – ABL o projeto
de restauração arquitetônica do Solar da Baronesa do Muriaé, bem como os projetos complementares para este bem tombado,
apresentados em Janeiro de 2009, ao então presidente desta ABL, acadêmico Cícero Sandroni.
Os projetos são aprovados pelo IPHAN no mesmo ano de 2009 através do atendimento ao PARECER DIV./IPHAN-RJ Nº 01/2009,
de 20 de agosto de 2009.
A construção é implantada em uma bela curva do Rio Muriáe, 6 a 7 km antes da foz deste no Rio Paraíba do Sul, distando a partir desta foz aproximadamente 3 km até a área urbana de Campos dos Goytacazes – RJ. Pode-se dizer que sofre infl uência mineira em sua implantação feita na encosta deste Rio, com sua fachada principal em dois pavimentos voltada p ara o mesmo, e a fachada de fundos (hoje frontal), voltada para o acesso a partir da rodovia BR 356, que liga o muni cípio de Campos dos Goytacazes ao Noroeste Fluminense (Itaperuna e adjacências) e daí ao estado de Minas Gerais.
Típica construção oitocentista sede de grandes engenhos de açúcar desta região, mantém até nossos dias suas linhas arq uitetônicas originais preservadas. Forte marcação ditadas pelas esquadrias, telhas tipo capa e canal (em telhado de oi to águas formando pátio central), sancas em argamassas de arremates deste telhado, suportados por robustas paredes de alvenaria de tijolos maciços de dimensões originais da época, são apenas algumas de suas características marcantes in fluenciadas pelo estilo neo clássico.